Metamorfose


Encontrei esse vídeo no facebook e ele é tão legal que achei que merecia um post por aqui. Ele é uma explicação biológica do processo de transformação da lagarta em borboleta com uma experiência que fizeram sobre as memórias desse bichinho.

Ele explica que a borboleta não é o resultado direto da transformação do corpo da lagarta, uma série de diferenças biológicas categorizam os dois insetos diferentemente. Mas, apesar disso, as experiências da lagarta podem ser passadas para a borboleta, ainda que ela não seja mais a mesma por causa da sua divisão celular. Isso significa que a borboleta mantém as lembranças de quando era uma lagarta, ou seja, mesmo que ela seja diferente, o que ela viveu e aprendeu fazem parte do que ela é hoje.

Muito legal, né? E isso casa muito com o conceito do Aprimoradamente (♥), a ideia do acúmulo de conhecimento em prol da evolução do ser. Achei demais! ☺


Vídeo via Go Beta Go.

O mito do trabalho dos sonhos


Em entrevistas de emprego, eu costumo dizer que minha "maior qualidade" pode ser também meu "maior defeito". Meu perfeccionismo e o nível de dedicação que eu emprego às coisas que eu faço usualmente geram trabalhos bem feitos, com equipes e relações completamente desgastadas e a minha pessoa num estado de cansaço inimaginável e qualidade de vida pior ainda.

Agora vem a parte surpreendente: isso acontece independente de eu gostar ou não do que estou fazendo. Alguns podem ver isso como algo positivo, outros como negativo, eu não sei exatamente em que ponto essa característica poderia estar definida.

Essa reflexão surgiu graças a uma postagem no facebook de uma colega empreendedora. Ela trabalhava em banco, ganhava um bom dinheiro e estava bem insatisfeita com a vida dela. Comentou que dormia tarde e acordava às 8h da manhã se arrastando para o trabalho e que nem a cor do esmalte que ela usava era da preferência dela, por causa das normas da empresa. Agora, ela tem o próprio negócio e ainda dorme tarde, mas pode escolher a cor do próprio esmalte e acorda às 5h30 da manhã para se exercitar feliz da vida, porque agora tem a vida que ela queria para ela.

Ao ler isso, fiquei pensando sobre essa ideia de "se ter a vida que sonha" e, consequentemente, na minha vida profissional. Eu sei, não precisa vir com "mas você ainda é jovem, está no começo da carreira e blá, blá, blá...". Mesmo tendo uma vida economicamente ativa relativamente curta, em algum momento, eu achei que tinha o emprego dos sonhos. Eu ganhava bem, fazia algo que eu gostava de fazer, enxergava a relevância do meu trabalho, via ele sendo aplicado na prática e aprendia muito todos os dias, conheci muita gente interessante e influente, além de me divertir com os colegas de trabalho. Em compensação, minha imunidade despencou, ficava doente todo mês, vivia de hambúrguer (que era o que dava pra comer na frente do PC) e com horários de refeições completamente aleatórios - tipo às 16h e depois às 3h da manhã, dormia pouco, cheguei a virar noites trabalhando e ir trabalhar no dia seguinte sem dormir, depois ir para a faculdade, etc (claro que eu dormia todos os dias no primeiro período, assisti pouquíssimas aulas de Psicologia do Consumidor por causa disso, mas consegui não pegar nenhuma DP), nessa época, também passei a consumir cerveja com alguma frequência, porque isso me deixava menos ansiosa, engordei uns 8 quilos e perdi contato com várias pessoas próximas (como já comentei aqui). Tentei complementos alimentares e simpatias para me manter acordada fora do trabalho, mas nada adiantava muito. Hoje, fico pensando no quão insuportável eu devia ser por só falar de trabalho naquela época, não que eu não fale agora, mas tento conversar com as pessoas sobre outras coisas que não eu mesma ou as coisas que eu faço. (Isso tá parecendo aquelas narrações do quadro Desabafo do programa da Márcia Goldschmidt na Band, mas ignore isso, estou falando sério, ok?)

Agora, minha rotina é um pouco menos perturbadora, pelo menos por enquanto - já que o TCC está apertando e as eleições estão chegando. Ainda tenho problemas com horários de refeições, mas tento comer porcarias com menos frequência e, apesar de trabalhar em horários em que eu devia estar fazendo qualquer outra coisa, eu procuro dormir mais e melhor do que em 2014, que foi essa fase perturbadora, mas, pessoalmente, instrutiva, que descrevi acima.

Cheguei no ponto em que eu queria do meu tipo de trabalho. Eu faço exatamente o que queria fazer desde que comecei nesse ramo e, às vezes, parece que a coisa estagnou. Sabe quando você finalmente chega lá e não era tudo aquilo que parecia ser? Então. Provavelmente a culpa é minha, eu devia me dedicar mais, mas não vejo como me dedicar mais a algo que eu cuido como se fosse meu. Essa semana mesmo engoli um combo do Mc Donald's na frente do computador para dar tempo de conseguir suprir as demandas repentinas que surgem durante o desenrolar do trabalho (me punindo mentalmente por estar comendo mal e também por não ser mais eficiente), mesmo depois de ter terminado todo o trabalho do dia no meio do expediente para adiantar o trabalho do dia seguinte, a fim de conseguir dar conta de tudo a semana toda. Sem mencionar o trabalho extra do domingo anterior.

Isso não é uma reclamação, estou apenas comparando as situações. Minha qualidade de vida é relativamente melhor atualmente que em 2014 e, em 2014, numa situação semelhante à da minha colega empreendedora, eu levantava 5h30, no máximo às 6h da manhã, feliz da vida para ir para a academia e depois ir trabalhar do outro lado da cidade e garantir que eu não chegaria atrasada. Eu preferia chegar 30 minutos mais cedo do que dez minutos depois que o relógio marcasse 9h. E se não fosse malhar antes do trabalho, ia depois da faculdade, era a última a sair, junto com a instrutora. Hoje em dia, eu sou aquela pessoa que levanta às 8h se arrastando e desejando que o relógio esteja mentindo a hora para poder dormir mais um pouquinho. O momento de satisfação do dia é, geralmente, na faculdade, quando alguma aula é realmente produtiva. Quando não, é só mais um dia e o prazer do dia provavelmente foi o horário de almoço e o de dormir.

Do contexto perfeito, acredito que eu já tenha desistido. Assim como na vida acadêmica, no trabalho nem tudo vão ser rosas. Mas parece que as coisas nunca vão se encaixar, quando está certo aqui, está errado ali e vice-versa. Sei que não sou a única que vive esse dilema. Gostaria de poder compartilhar e desfrutar de opiniões alheias à minha realidade para poder repensar melhor o assunto. Sei que ser astronauta, bombeiro, médico pode fazer parecer que se tem a vida mais legal do mundo quando, na verdade, ficar longe da sua família (ou de qualquer ser humano, em geral), não ser reconhecido, se arriscar, etc. também são problemas que outras pessoas com outras profissões enfrentam.

Repita comigo: família é importante!


Fico realmente chateada com o quanto algumas pessoas não dão valor para quem se importa com elas.
Você pode entender isso como mais um daqueles clichês, mas tenho passado por sucessivas situações em que conhecidos meus não dão a mínima para suas famílias, enquanto eu fico, às vezes, meses sem poder ver a minha.
É bem verdade que a gente só aprende a dar o devido valor quando perde, nesse caso eu não perdi, mas não vejo com frequência. E sinto uma falta! Sinto falta de reclamar do quanto a minha mãe pegava no meu pé para que eu arrumasse o meu quarto; sinto falta de reclamar do quanto o meu irmão me irritava; sinto falta até daqueles encontros de família super entediantes, sabe? Aqueles que você vai e fica rezando para conseguir sinal de internet num sofá confortável. Hoje, eu tento aproveitar esses momentos muito mais. Ninguém morreu, não, eu só moro longe e sou bastante atarefada, nada que não tenha solução.
Eu só precisava do desabafo. Frequentemente, sinto vontade de estapear alguém na fuça e dizer: "acorda, palhaço (a)! Sua mãe só tem uma vida, seu pai não é perfeito, mas ele se importa com você, seu irmão é muito chato? Ele te admira pra caramba, vai lá passar um tempo com ele!", mas provavelmente se alguém me dissesse isso há cinco anos eu iria responder com um "você diz isso porque não é com você, você não vive minha vida" ou qualquer bobagem dessa (eu costumava ser bastante dramática, sabe? Ainda bem que eu cresci.). Como a gente é bobo, né? Precisa passar perrengue pra aprender.
Eu sempre me considerei alguém que sabe ouvir os experientes, mas, na minha cabeça de minhoca, isso significava apenas ouvir quando meus pais, meus tios e avós diziam "estude para que você tenha um bom trabalho" e "trabalhe para que você conquiste suas coisas e não dependa de ninguém". Eu fiz isso, eu ouvi quase tudo que eles disseram, eu me dediquei e me dedico muito à minha vida acadêmica, tanto que o motivo de eu ter aprendido a lição sobre prestar mais atenção na minha família e nos meus amigos é exatamente este: moro longe para poder estudar, busco sempre melhorar no trabalho e trabalho bastante, ainda que mantenha o estudo como prioridade, e busco com afinco minha independência, necessariamente a financeira.
Mas eu queria ter aproveitado mais os encontros tediosos, os domingos chatíssimos com os meus pais e meu irmão em casa, as oportunidades que eu perdi de fazer esses momentos serem inesquecíveis... Eu sei que terei muitas outras, mas é aquela história: só se tem 20 anos uma vez e isso é aplicável a tudo e todos, dentro deste contexto.
Quando vou visitar minha mãe, as horas voam e ficar batendo papo com ela sobre nada com coisa nenhuma é um prazer único. Assim como ouvir meu irmão falando durante horas sobre videogames dos quais eu não entendo pifas. Também faz falta ter meus amigos por perto para comemorar aniversários (e eu nem gosto muito de comemorar aniversários, mas eu gostaria de uma desculpa para poder nos reunirmos, e o que é melhor do que um aniversário, né?).
Essa experiência provavelmente vai me fazer ser aquela tia chata que nos encontros de família quer tirar foto de tudo e de todos a toda hora para recordar, porque família é importante, mas eu posso viver com isso. E viverei feliz, inclusive.

Feliz Dia Internacional da Mulher!


Estou lendo muitas mulheres comentando sobre este dia que nos homenageia e, mesmo com um dia dedicado apenas a elas, elas não estão muito satisfeitas. Quer saber? Elas estão certas!
Você dá flores para sua mãe, sua esposa e sua irmã, mas desrespeita qualquer mulher que vê passando na rua? Então qual o propósito de desejar um "feliz dia" a uma delas? Lembre-se que existem outros como você por aí e, enquanto você chama uma mulher de "gostosa" na rua, sua filha está sendo assediada na escola, sua mulher, no caminho para o trabalho, sua irmã, enquanto faz compras no mercado. O respeito começa sempre dentro de casa, mas deve ser mantido fora dela também.
No twitter, a hashtag "#NãoQueroFlores" está entre os assuntos mais comentados no Brasil. Apesar de eu me irritar muito com algumas peculiaridades em relação a este tema, eu gosto de como nós, mulheres, estamos aprendendo a nos impor e a exigir respeito. Eu discordo de qualquer tipo de violência e também não sou adepta às generalizações, mas o caso do assédio e da fragilidade a qual se é exposta apenas pelo fato de ser mulher é algo real! Andar da minha casa ao ponto de ônibus, um trajeto que não dura mais do que três minutos, significa olhares maldosos dos rapazes que trabalham no mercado, "bom dias" naquele tom nojento que a gente conhece, buzinas e insultos (que alguns homens pensam ser elogios) no semáforo da avenida, fora o receio de estar apenas com outros homens que ficam te observando enquanto você está esperando o ônibus. Isso piora muito na volta pra casa, quando já é noite. Você nunca sabe quando ou quem pode te abordar na rua, você sente medo, você não está segura fora de casa (e, às vezes, nem dentro dela!), você sente que precisa se proteger de alguma forma e é aí que a gente começa a ver coisas como mulheres andando com tesouras nos bolsos, com chaves entre os dedos, com garrafas na mão, entre muitas outras, que poderiam ser evitadas simplesmente se alguns homens pudessem se conter e saber respeitar o bem mais precioso de uma mulher: ela mesma.
Para você mulher, parabéns pelo seu dia e por resistir.

Metas para 2016


Todo final e início ano, eu vejo as pessoas fazendo um milhão de planos e se comprometendo a fazer coisas que até elas mesmas sabem que não vão cumprir (perdoem o pessimismo). Eu costumo mentalizar e, às vezes, até escrever coisas que quero fazer na agenda, mas não me empenho ao máximo para que elas se tornem realidade. Tento não me prender a isso. Quero que esse ano seja diferente. Dizem que quando a gente escreve, oficializa, né? Agora, estou escrevendo e publicando!
2016 vai ser um ano e tanto para mim, eu estou ansiosa e com medo. Aí vão algumas coisas que eu espero conseguir cumprir no ano que entra.


  • Organizar meus horários
via

Isso precisa estar no topo da lista. Eu gosto de organização, mas tenho sérios problemas com procrastinação. Saber me organizar melhor para cumprir minhas tarefas vai ser essencial para que 2016 seja um ano satisfatório.

  • Sobreviver ao TCC
via

Sim! Ano que vem é ano de Projeto Experimental na faculdade! Nem preciso dizer o quão nervosa isso me deixa, né? Já tenho coisa para entregar no primeiro dia de aula. Quem precisa de férias? :(

  • Saber lidar com o trabalho
via

O ano que vem também vai ser um ano agitado para mim no trabalho, por motivos de: trabalho com eleições. Basicamente, a empresa para qual eu presto serviço tem clientes diversos e teremos algumas eleições para tentar vencer. Isso junto com o meu TCC vai ser um desafio que me deixa bastante aflita agora, mas ao qual espero saber me adaptar e buscar aprender e absorver o máximo de informação para crescimento profissional que eu conseguir. O item de organização vai ser fundamental em 2016 principalmente por esse motivo. Saber separar trabalho da vida pessoal e acadêmica é outra parte desse desafio.

  • Viajar mais
via

Eu sei que eu já disse que o ano vai ser turbulento e que vou estar bastante ocupada, mas acho que é exatamente por isso que vou precisar de mais momentos de distrações, para que o estresse não tome conta e me deixe louca. Além disso, quero um ano com menos gastos com coisas e mais gastos com boas lembranças.

  • Juntar dinheiro para o meu intercâmbio
via

Teoricamente, tenho planos para a minha vida até 2019, mas eles são remotos, não é nada imutável ou coisa do tipo, apenas pretensões. Uma delas é fazer um intercâmbio depois da faculdade, não tenho local definido ainda, nem nada assim, mas quero ter essa experiência. 2016 vai definir quanto tempo vou levar para conseguir isso, de acordo com o tanto de dinheiro que eu conseguir poupar para realizar.

  • Começar a cuidar da minha saúde
via

Já imagino que isso vai ser quase impossível na maior parte do tempo (aquilo que eu falei de coisas que a gente promete e sabe que não vai cumprir), mas quero pelo menos começar a passar no médico com alguma frequência, mesmo que ela seja pequena. Para isso, vou investir em um plano de saúde (pois é, eu não tenho um). Dessa forma, quero ver se consigo me ajudar a lidar com o estresse e má alimentação que a falta de tempo por causa do trabalho e da faculdade me proporcionam e também começar a tratar dos meus joelhos podres.

Bom, acho que isso aí já é mais que o suficiente. Espero conseguir realizar todas essas coisas no ano que vem, vou procurar me dedicar para isso. Que seja um ano de muita criatividade, descobertas e conquista para todos nós e que o estresse não deixe ninguém louco.

Boas festas a todos e vem 2016! 

Sem drama, acabou!


É doloroso se dar conta de que a gente perdeu alguém. A velhice chega pra todo mundo, algumas pessoas aceleram o fim de suas vidas fazendo escolhas erradas. Quem mais sofre com isso é quem está em volta. É difícil não mais ver, não mais tocar, não mais ouvir, tudo isso preso à modesta habilidade humana e terrena. Quando alguém se vai, a gente ainda sente, por causa das lembranças. São doloridas, mas são boas.
Ruim mesmo é a gente perceber que perdeu alguém pra alguma coisa ou pra outro alguém, alguém que não se foi deste mundo, só da sua vida. E, por algum motivo estúpido, vocês ficam tentando se manter um na vida do outro, mesmo sabendo que as vidas de vocês já estão separadas há tempos. As lembranças não são apenas doloridas, elas começam a ser ruins, porque a gente começa a produzir momentos ruins, de desconforto uns para os outros. A gente vê muito isso em casais tentando recuperar seus dias de paixão profunda. Uma hora acaba, não é fácil admitir, mas acabou. Hora de seguir em frente. Amor, amizade, família, a gente não quer que aquilo que é legal acabe, mas acaba.
Penso que isso pode ser em detrimento das nossas escolhas. Eu fiz algumas que parecem ter me afastado de pessoas a quem eu era muito próxima. Muito mesmo. Não incluo pessoas nessas escolhas, no sentindo de preferir alguém a outro alguém. Eu posso achar o namorado da minha amiga um babaca, mas não deixei de ser amiga dela, só nos afastamos quando eu mudei de cidade (fato verídico). Mas eu tenho a impressão que as pessoas incluem pessoas nesse tipo de situação. Sabe, "eu não gosto da sua amiga antiga, agora eu sou sua amiga nova, deixe-a para lá". Eu tento lidar com isso da forma mais adulta que consigo. Ignoro provocações, deixo de seguir as pessoas nas redes sociais, assim não vejo o que estão falando, mas ainda assim, sinto a influência dessas pessoas sob aquelas que costumavam ser mais próximas a mim. E isso é triste.
Tanto quanto quando uma pessoa não sabe ser madura o suficiente para deixar tropeços do passado para trás e direciona todas as ações dela a você, baseadas naquele desentendimento.
Eu tinha poucas pessoas. Digo com orgulho que as fui conquistando com dificuldade, cativando cada uma delas e as suas amizades (incluo amizade com familiares e paixões) para um ponto em que eu achava que nada poderia nos abalar. Eu me enganei. Perdi quase todas (que não eram muitas) de uma vez. Foi questão de um ano e meio. Acho que minhas escolhas pessoais influenciaram, porque essa perda de pessoas aconteceu simultaneamente com a minha ascensão profissional. Eu sei que não sou mais a mesma pessoa, eu cresci, e agora eu prefiro outros livros, outras músicas, outros filmes. Mas será que eu mudei tanto a ponto de fazer com que as pessoas mais próximas a mim me odiassem ou me tratassem com tanta indiferença como tem acontecido?
Bom, não sei. O que sei é que meu diploma e meu currículo são quem vão garantir meu futuro e não abro mão deles. Eu preferia que essas pessoas vissem o mundo como eu vejo agora, fora daquela cúpula de depressão, porque eu já vi o mundo como elas veem e é bastante desagradável, eu garanto. Talvez meu erro tenha sido tentar mostrar a eles que o mundo não é só aquilo e eles não estavam prontos para isso ainda. Só espero que todos sejam felizes, porque tristezas à parte, eu estou bem satisfeita com a minha vida e desejo o mesmo a todos.
Não queria que o meu primeiro post aqui fosse sobre esse assunto, mas eu realmente me sinto melhor depois de escrever sobre isso e, bem, é pra isso que o blog serve, né? Além disso, tem tudo a ver com o intuito dele. A vida é uma metamorfose, nós também. As coisas mudam e a gente deve seguir em frente.